Inundo-me num mar de ilusões
Desilusões apenas, recordações
Feridas que não cicatrizam
Sonhos aleatórios
Desejo de tocar teus lábios
Finos como um véu, delicados
Queria ser a lagrima que derramas por ela
Para poder percorrer teu rosto
Para sentir-te de novo
Mesmo que eu seja ela
Preferia não acordar de manha
Quando tiver a certeza
De que nunca mais te terei
Partirei em seguida
Acordarei da vida
Pobres sonhadores inúteis
Banhando-me em tristezas
Ao perceber que em meu rosto
Jamais tocará de novo
Teu rosto de barba fina
Se amar-te é como amar a própria vida
Como podes não querer-me mais?
Como posso seguir em frente
Se não tenho por quem?
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