sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Lágrima

Inundo-me num mar de ilusões
Desilusões apenas, recordações
Feridas que não cicatrizam

Sonhos aleatórios
Desejo de tocar teus lábios
Finos como um véu, delicados

Queria ser a lagrima que derramas por ela
Para poder percorrer teu rosto
Para sentir-te de novo
Mesmo que eu seja ela

Preferia não acordar de manha
Quando tiver a certeza
De que nunca mais te terei

Partirei em seguida
Acordarei da vida
Pobres sonhadores inúteis

Banhando-me em tristezas
Ao perceber que em meu rosto
Jamais tocará de novo
Teu rosto de barba fina

Se amar-te é como amar a própria vida
Como podes não querer-me mais?
Como posso seguir em frente
Se não tenho por quem?

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