segunda-feira, 16 de junho de 2008

A Vida Sob o Luar Eterno nas Ruas Desertas da Loucura

Minha mente é um furacão de pensamentos absurdos em meio à serenidade da lucidez em total expansão. Não! Não quero voltar ao mundo de sensatez. Não sou normal e nem quero ser. To cansada de ter que ser uma pessoa normal e careta todos os dias. Cada instante de sobriedade é uma angústia, um desejo incontrolável de não estão aqui. Mais uma noite melancólica em um mundo de idéias em linha reta. Desejo estar ao seu lado agora, desejo tocar no seu corpo por intermináveis breves instantes. Desejo passear com minhas mãos por todo o teu corpo. Desejo-te agora junto de mim. Meu amor, deixa o tempo falar por nós, a vida vai seguindo assim. Meu passado é feito de saudade. Saudade são os lírios no campo da casa da vó. Saudade são as margaridas que estão ainda a sua espera. Saudade é o seu sorriso naquela fotografia. Saudade é a sua língua quente encostando na minha, é a sua mão por baixo da blusa, é o resto de cerveja quente que ficou no copo.

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